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Indústria de laticínios dos EUA se reinventa e mira expansão global

Produção leiteira dos EUA vive transformação: mais gordura e proteína, cruzamentos lucrativos e investimentos para ampliar presença no mercado global. Confira!

Publicado por: MilkPoint

Publicado em: - 2 minutos de leitura

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À primeira vista, o relatório de produção de leite dos Estados Unidos pode não chamar tanta atenção quando comparado ano a ano. No entanto, ao olhar mais de perto para o centro do país, é possível enxergar uma verdadeira revolução em curso no setor de laticínios. Um dos movimentos mais marcantes é a migração das fazendas leiteiras para os estados centrais. Segundo Gregg Doud, da Federação Nacional dos Produtores de Leite (NMPF), a região num raio de 480 km ao redor de Amarillo, no Texas, hoje concentra mais de 1.100 caminhões-tanque de leite por dia.

 

Gordura e proteína em alta

Mais do que mudanças geográficas, a composição do leite também está se transformando. Dados do Serviço Nacional de Estatísticas Agrícolas do USDA mostram que os níveis de gordura butírica atingiram recordes sucessivos nos últimos quatro anos, com uma média nacional de 4,23% em 2024. A proteína do leite também vem batendo recordes ano após ano desde 2016, chegando a 3,29% em 2024, conforme informações do Federal Milk Marketing Order.

 

Muito além do pagamento pelo leite

Uma das evoluções mais promissoras do setor está na criação de novas fontes de receita além do pagamento tradicional pelo leite. Um destaque é o valor agregado dos bezerros cruzados entre gado leiteiro e de corte (beef-on-dairy). Doud ressaltou: “Isso representa um valor enorme,” ao comentar sobre os US$ 800 a US$ 900 (cerca de R$4500 a R$5000 na cotação atual) pagos por um bezerro preto de apenas um dia de vida. Essa tendência revela o dinamismo e as novas possibilidades econômicas à disposição dos produtores de leite atualmente.

 

Infraestrutura, inovação e mercado global

Os investimentos previstos em infraestrutura de processamento de leite sinalizam um potencial gigantesco para o setor nos Estados Unidos. Essas melhorias são essenciais não apenas para atender à crescente demanda interna, mas também para aumentar a participação dos EUA no mercado internacional.

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Este momento pode representar um ponto de virada para os laticínios norte-americanos — uma oportunidade para expandir, inovar e crescer, com sustentabilidade e rentabilidade.

 

Um setor em evolução

A indústria de laticínios dos Estados Unidos está prestes a ar por uma grande transformação, impulsionada por mudanças estratégicas na geografia da produção, alterações na composição do leite e novos modelos de geração de receita. Para produtores, cooperativas e demais envolvidos, o cenário atual oferece enormes oportunidades de adaptação e crescimento.

O futuro pode ser promissor — desde que o setor abrace essas mudanças e se posicione de forma sólida, sustentável e competitiva no cenário global.


As informações são do Dairy Herd Management, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint

 

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Gordura e proteína em alta

Mais do que mudanças geográficas, a composição do leite também está se transformando. Dados do Serviço Nacional de Estatísticas Agrícolas do USDA mostram que os níveis de gordura butírica atingiram recordes sucessivos nos últimos quatro anos, com uma média nacional de 4,23% em 2024. A proteína do leite também vem batendo recordes ano após ano desde 2016, chegando a 3,29% em 2024, conforme informações do Federal Milk Marketing Order.

 

Muito além do pagamento pelo leite

Uma das evoluções mais promissoras do setor está na criação de novas fontes de receita além do pagamento tradicional pelo leite. Um destaque é o valor agregado dos bezerros cruzados entre gado leiteiro e de corte (beef-on-dairy). Doud ressaltou: “Isso representa um valor enorme,” ao comentar sobre os US$ 800 a US$ 900 (cerca de R$4500 a R$5000 na cotação atual) pagos por um bezerro preto de apenas um dia de vida. Essa tendência revela o dinamismo e as novas possibilidades econômicas à disposição dos produtores de leite atualmente.

 

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O futuro pode ser promissor — desde que o setor abrace essas mudanças e se posicione de forma sólida, sustentável e competitiva no cenário global.


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